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31 de outubro de 2010

Os óculos? O óculos?

Na fala do dia-a-dia, mesmo a mais formal, a tendência no português do Brasil é utilizar a palavra ÓCULOS como se ela fosse singular. Ex. "Não acho meu óculos", "Preciso comprar um óculos de sol", "O óculos dela é chique!" etc. Se você fala assim, não se preocupe; a maioria dos brasileiros usa (oralmente) o termo óculos dessa forma. Claro, se você prefere usá-lo conforme a norma culta (como vou mostrar) na fala, em especial em contextos mais formais, leia as reflexões abaixo.

Bem, buscando no Dicionário Eletrônico Houaiss, encontro o seguinte significado para "óculos" (sentido semelhante ao encontrado no Miniaurélio Eletrônico: substantivo masculino plural, dispositivo usado para auxiliar, corrigir ou proteger a visão, que consiste em um par de lentes sustentadas em frente dos olhos por uma armação; lunetas. Etimologia: plural de óculo. Temos aí uma informação importante: é plural de óculo, que é cada uma das lentes que compõem os óculos.

Cito mais uma vez Houaiss, mas dessa vez para concordar com o conceito e discordar da abordagem:
Na observação sobre gramática e uso da palavra óculo, ele diz que a palavra óculos é naturalmente plural  [pluralia tantum] (só no plural é que ela representa o objeto de correção da visão do qual estou falando nesta postagem): "a palavra óculos é pluralia tantum (ver), sendo, portanto, erro a discordância de número (um óculos) que se tem vulgarizado no português coloquial do Brasil (formas corretas: uns óculos, meus óculos, um par de óculos)".

De fato, segundo a gramática padrão, os determinantes que se referirem ao substantivo "óculos" devem concordar com ele no plural. Então: "Não acho meus óculos", "Preciso comprar uns óculos de sol / um par de óculos de sol", "Os óculos dela são chiques". Usemos dessa forma nas situações de discurso que exijam o uso da linguagem formal (falada ou escrita).
 
Discordo, por outro lado, da forma pejorativa com que o dicionário se refere à língua coloquial, usando termos como erro e vulgarizado, ignorando os inúmeros avanços que as diversas vertentes da linguística trouxeram e trazem constantemente. Como eu disse no início da postagem e em algumas outras, a língua falada se constitui no próprio uso *(João Wanderley Geraldi, 1991)*, e não exige, portanto, um uso exatamente como determina a gramática padrão(GP). Mesmo em contextos formais, há construções na norma padrão que soam artificiais quando faladas. Na escrita formal, por outro lado, devemos nos adequar à GP, sendo, contudo, realistas e atentando ao fato de algumas construções serem pouco usadas "no papel" atualmente (mesóclise, por exemplo). Cabe ao falante, portanto, conhecer e usar as diversas variedades de sua riquíssima língua portuguesa de acordo com suas necessidades.
Tenho dito.

"Compre, então, uns óculos escuros [ou um óculos escuro, se preferir o contexto informal] e aproveite o feriadão!!!!"

  * "Como o trabalho linguístico é contínuo, realizado por diferentes sujeitos, em diferentes momentos históricos, em diferentes formações sociais, dentro das quais diferentes sistemas de referência se cruzam (e se digladiam), a língua que se vai constituindo mantém-se porque se modifica." (Pág. 14, Portos de Passagem, João Wanderley Geraldi, São Paulo, Martins Fontes, 1991)

Diogo Xavier

4 de maio de 2010

Em nome da família Educar, gostaria de presentear a todos com a leitura desse belíssimo texto:

Mãefologia

   Mãe, substantivo comum, comum entre todas as mulheres. Maria, substantivo próprio, próprio de mãe, de quem diz sim a Deus. Mãe, substantivo concreto, concreto desde a fecundação. Abstrato, no que se refere aos sentimentos: ternura, bondade, consolo. Substantivo simples, monossilábico, porém, composto, composto de muito amor.
   Maternidade, materno, maternal, derivam de mãe, palavra primitiva, da qual deriva filho ou família. No diminutivo, é para ser usada com carinho, nos momentos de aconchego: “minha mãezinha!” No aumentativo, é aquela mulher que doa sua vida por uma outra vida: “Que mãezona!”
   Mãe, como adjetivo equivale ao que há de mais belo e doce. Dos números cardinais, ela sempre representa o número dez, dez pelo seu zelo e dedicação, além disso, ocupa o primeiro lugar dos números ordinais.
   A palavra mãe sempre vem acompanhada de um pronome possessivo, seja qual for a pessoa do discurso, todo mundo tem ou quer ter uma. Então, peço licença ao pronome interrogativo e faço uma simples pergunta:
- “Quem” na natureza pode resistir a um carinho de mãe?
- “Ninguém!” Responde o pronome indefinido.
Não fazendo desfeita ao pronome de tratamento:
- “Vossa Majestade.” para aquela que de mim faz um nobre.
   A mãe sabe conjugar o verbo amar em todos os tempos, modos e vozes, porque ela pratica com eficácia a ação desse verbo, ou seja, ela pratica o amor.
   E já que ela se encaixa em quase todas as classes gramaticais, aqui fica uma oração que todas as mães gostam de ouvir:
- Eu te amo!!!!

Carla Caroliny

Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2007
Código do texto: T474860


Eu gostaria de parabenizar a minha grande amiga Carla Caroliny, que escreveu este texto brilhante.
Prof. Diogo Xavier

15 de abril de 2010

Regras de acentuação - nova ortografia





Eis aí, resumidamente, as regras de acentuação das palavras do português, já de acordo com a nova ortografia.




Convém lembrar que, para entendê-las, é necessário entender ao menos um pouco de tonicidade da sílaba, dos encontros vocálicos e classificação das palavras conforme o número de sílabas (monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba) e quanto à posição da sílaba tônica (oxítona, paroxítona e proparoxítona). 
Para oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, veja esse post: clique aqui

Monossílaba tônica: recebe acento se terminada em:
a, e, o, éi, éu, ói, seguidos ou não de "S"

Oxítona: recebe acento se terminar em:
a, e, o, em, éi, éu, ói, seguidos ou não de "S"

Proparoxítona: todas são acentuadas

Paroxítona: é acentuada se terminada em:
L, N, R, X, PS
i, u, ã, ão, um, seguidos ou não de "S"
Ditongo, seguido ou não de "S"

Hiato: Acentuam-se as vogais "I" e "U" tônicas dos hiatos quando:
a) estiverem sozinhos na sílaba ou forem seguidos de s;
b) Não estiverem seguidos pelo dígrafo "NH";
Ex.: Ju-í-zes / ca-í-do / gra-ú-na
Obs. Quando o "I" e "U" tônicos aparecem depois de um ditongo:

* Se a palavra é paroxítona, a tônica do hiato não recebe acento.
* Se a palavra é oxítona, a tônica do hiato recebe acento.

Casos Particulares

TER e VIR: esses verbos, na terceira pessoa do presente do indicativo, possuem duas formas de grafar: no singular (tem, vem) e no plural (têm, vêm)

CRER, LER, VER e DAR: No presente do indicativo (3ª pessoa): crê/ creem; lê/ leem; vê/veem. No presente do subjuntivo (3ª pessoa): dê/deem


Acentos diferenciais: Por (preposição) e Pôr (verbo)
                                    Pode (presente) e Pôde (passado)


Professor Diogo Xavier

4 de abril de 2010

Feliz Páscoa

Em nome da família Educar, desejo a todos uma ótima Páscoa e que seja um momento de alegrias e de renovação.

Professor Diogo Xavier

30 de março de 2010

Matrículas Abertas


Matricule-se já e tenha um desconto de 20 % no valor da matrícula. Estamos trabalhando com sistema integrado do ensino do 1º (primeiro) ao 9º (nono) ano. Oferecemos aulas de capoeira extra curriculares sem acréscimo na mensalidade.

Aceitamos cartão Hipercard

Sistema Maxi de Ensino e a Escola Educar

A partir do ano de 2010, a Escola Educar e o Sistema Maxi de Ensino estão trabalhando juntos com o objetivo de atender melhor a comunidade de Águas Compridas, trazendo um material de baixo custo e de ótima qualidade. Vamos apresentar um pouco da proposta pedagógica do Maxi:



Para atender às constantes mudanças inerentes à sociedade, o Sistema Maxi de Ensino elaborou um material didático que visa proporcionar aos educandos conteúdos pedagógicos e atividades socioculturais que priorizem o conhecimento, as competências e as habilidades indispensáveis ao ser humano.

O material didático do SME enfatiza os aspectos da vida em sociedade que valorizam o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, político e ético e na construção da identidade pessoal para o perfeito exercício da cidadania.

Acreditamos ser imprescindível orientar nossos educandos enfatizando seus diretos e deveres de cidadãos e, ao mesmo tempo, fortalecendo sua capacidade criativa e sensível.

Portanto, canalizamos nosso trabalho para a questão afetiva, visto que é ela que impulsiona o indivíduo para frente ou o detém em seu desenvolvimento global.

A Pedagogia Afetiva

A proposta pedagógica do Sistema Maxi de Ensino consiste em oferecer maior espaço para o desenvolvimento da afetividade no ambiente escolar por meio da Pedagogia Afetiva. Aprender deve estar ligado ao ato afetivo. Se o aluno está equilibrado emocionalmente e motivado pelo professor (que passa a interferir na vida do aluno ao demonstrar-lhe a aplicação prática daquilo que está sendo ensinado e apresentado), ele aprende mais facilmente, pois o equilíbrio emocional contribui para o processo de aprendizagem.

A afetividade na escola proporciona autoconfiança e autoestima. Por meio de uma relação segura, alunos e professores trabalham a interatividade e a troca de experiências, facilitando a comunicação, promovendo a união e maximizando as competências e capacidade de cada um.

Embasando o material didático do Sistema Maxi de Ensino, a Pedagogia Afetiva enfatiza os aspectos da vida em sociedade que valorizam o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, político e ético, e na construção da identidade pessoal para o pleno exercício da cidadania.

“A pedagogia do afeto não é, pois, ideologia que se aceita por acreditá-la simpática ou que se rejeita por achá-la singela ‘perfumaria’. Representa resultado de intenso estudo, certeza construída nos pilares de uma nova educação pensados por Piaget, por Cousinet e por muitos outros.”
Trecho do livro A Afetividade na Escola: educando com firmeza, de Celso Antunes.

Proposta para Ensino Fundamental

Nosso trabalho com o Ensino Fundamental também parte do estudo e da análise das características das crianças dessa faixa etária. só assim podemos atender as reais necessidades dos alunos.

De acordo com alguns estudiosos, vejamos as características dessa fase:

• Fase emocional intensa, com desenvolvimento de sentimentos;

• Valorização sobre a execução e o controle dos movimentos (global e fino);

• A emulação se faz presente - estímulos para a criança ou jovem imitar ou superar alguém - portanto devemos pensar com carinho quanto às questões do modelo;

• Consegue fazer classificações, seriações, correlações, adição e multiplicação;

• Sua aprendizagem acontece sempre a partir do que ela tem na sua base de experiência;

• A linguagem adquiriu uma estrutura lógica e seu vocabulário vai progredindo até ficar altamente enriquecido;

• Apresenta atitudes de cooperação e de aceitação de regras que vão amenizando o egocentrismo.

Necessário se faz que as atividades pedagógicas atendam aos alunos nos campos afetivo, cognitivo e psicomotor. Tais atividades devem levar ao aprendizado com alegria e prazer, habilitando o aluno com um método científico capaz de provocar o verdadeiro conhecimento.

Esse conhecimento vai garantir a inserção intelectual e afetiva do jovem entre os adultos.

Fatos da atualidade e os conteúdos transversais devem ser incorporados aos conteúdos programáticos dando, assim, maior amplitude ao ensino.

28 de março de 2010

Origem de Provérbios e expressões

Estarei trazendo, nesta postagem e em outras, a origem de certas expressões que usamos no dia-a-dia como se ela sempre tivesse existido. Mas não, elas não existem desde sempre. Todas têm uma origem, mesmo que nem sempre seja fácil determinar que origem é essa.

A expressão de hoje é:

Quem não tem cão, caça com gato
Esse dizer popular é usado com um sentido de improviso, ou seja: quem não tem o que deseja ou precisa, usa o que tem à sua disposição.
Para falar a verdade, essa expressão foi mudando com o passar do tempo. A forma original é "quem não tem cão, caça como gato." Quem já viu filmes ou desenhos fazendo alusão a caçada de animais como javali ou raposa, já deve ter notado que vários cães são usados nessa caçada, para ajudar a encontrar o animal. Já o gato é um animal que, segundo li em outros sites e segundo vejo com os gatos doméstico, caça sozinho. Nesse caso, o significado da expressão original seria, na falta de alguém para ajudar, fazer algo sozinho.

Por hoje, é só.
  Até a próxima!
     Prof. Diogo Xavier

Minha Língua e Eu