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11 de setembro de 2011

ETIMOLOGIA - Aluno

Primeiro, vamos nos familiarizar com o termo "etimologia".


e.ti.mo.lo.gi.a

s. f. Gram. 1. Estudo da origem e formação das palavras de determinada língua. 2. Origem de uma palavra ou vocábulo; étimo.
Fonte: dicionário Michaelis.


Portanto, em postagens como essa, vamos tentar descobrir a origem de certas palavras e, se possível, tentar entender as relações de sentido que criaram outros significados para esses termos ao longo do tempo.
Vamos à primeira palavra:


ALUNO


Significado: s. m. 1. O que recebe instrução em colégio, liceu ou escola superior. 2. Aprendiz, discípulo, educando.
fonte: dicionário Michaelis.


Etimologia: (Houaiss) lat. Alumnus, i "criança de peito, lactente, menino, aluno, discípulo", der. do verbo alére "fazer aumentar, crescer, desenvolver, nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc."; ver alt-; f.hist. 1572 aluno, 1572 alumno.






Ou seja, aluno é aquele que está sendo nutrido, desenvolvido, fortalecido, para etapas atuais e posteriores de sua vida.
Obs.:
Há décadas que se espalha o mito de que aluno teria o significado de "SEM LUZ", como na ideia de "tábua rasa", que precisa ser preenchida. Com a internet, ele se espalhou mais rapidamente. De fato, "lumnus" para quem não procurar mais atentamente é bastante semelhante a LUZ, porém em Latim, luz é LUX (FIAT LUZ = FAÇA-SE A LUZ), ou LUCE (não tenho certeza). Enfim, muitos educadores, inclusive em palestras, caem nessa pegadinha, lutando contra o uso deste termo e propondo a substituição por ESTUDANTE.

9 de setembro de 2011

ETIMOLOGIA - Esculachar

ESCULACHAR



Significado: Vulg. Pop. 

v.td.

  1  Repreender ou criticar de modo desrespeitoso, com grosseria; ESCULHAMBAR; DESMORALIZAR. [ Antôn.: aprovar, elogiar, louvar.]

  2  Surrar, espancar.

Fonte: Dicionário Aulete digital.



Etimologia: Um tanto vulgar: [F.: Do italiano sculacciare] dar tapas no traseiro, nas nádegas. E esse verbo deriva de cullo, que pelo contexto dá pra deduzir o que é... Enfim, o sentido muda com o passar do tempo, mas se você é daqueles que se apegam a detalhes, cuidado ao usar certas palavras cuja origem você não conhece.

 Fonte consultada: Aulete Digital.



Sem mais, por ora.

Prof. Diogo Xavier

8 de setembro de 2011

O francês de cada dia - Empréstimos Linguísticos


O francês de cada dia

Nem sempre nossos empréstimos linguísticos da França seguiram à risca o sentido adotado no original   
Por Rosa A. Bottosso Passos

Em 2005 comemorou-se o Ano do Brasil na França, agora é a vez de o Brasil retribuir a gentileza e celebrar o Ano da França no Brasil. Um dos slogans da comemoração é: Em 2009 o Brasil vai ficar mais francês! A presença do "mais" nos leva a indagar se nosso país já sofreu influências vindas de lá e onde encontramos tais vestígios. A França teve papel na formação da identidade brasileira nos campos político, econômico, social e cultural. 
Cada período de nossa história, dos remotos até o despertar do Modernismo, revela a presença da cultura francesa. Presença comprovada pelas palavras trazidas na bagagem dos episódios e que aqui ficaram misturando-se de tal forma que só falantes atentos se dão conta desses empréstimos.
Entre inúmeros episódios, podemos citar a chegada de Villegagnon ao Rio de Janeiro em 1555, a Missão Artística Francesa no início do século 19 e a influência da Revolução Francesa no processo de nossa Independência. Mais recentemente, temos a belle époque mudando nossa arquitetura e moda e, na década de 30, a vinda de intelectuais franceses para a criação da USP. Outra prova do fascínio que a França exercia sobre o Brasil é a publicação da revista Fon-Fon entre 1907 a 1958. O leitor carioca era francófilo e seu gosto foi difundido, pois, sendo capital, era o Rio que ditava a moda. Nesse mundo não televisivo e sem internet, era a Fon Fon que trazia as novidades de Paris e, com elas, os galicismos. 

Inquestionável

Muitos termos franceses vingaram no Brasil, alguns com gostinho especial de aclimatação. Se galicismos relacionados à gastronomia ocorrem não só no português, pois essa nomenclatura foi estabelecida na França, um vocábulo como soutien (sutiã) foi adotado graças à sabedoria popular, caso contrário, teríamos "porta-seios". 
Nem todo galicismo assumido no Brasil, no entanto, ganhou o sentido usado na França. Interessante notar, por exemplo, que a palavra marchand tem na língua francesa um sentido abrangente de "comerciante", mas por nós foi adotada para designar apenas o comerciante de obras de arte. Marron é "castanha". Significa dizer que, quando declaramos que algo é marrom, estamos fazendo comparação entre o objeto e a cor da castanha. Abat-jour, que no português "abajur" designa toda a luminária, na língua francesa indica uma parte dela, a cúpula. O hoje não tão usado "chofer" deriva de chauffeur, que por sua vez vem do verbo chauffer (aquecer): aquele que aquece o motor do carro. No início, o motorista era quem movia a manivela que dava a partida do carro.
As palavras que herdamos do francês são carregadas de história. É conhecida, por exemplo, a origem de grève, de que derivamos "greve". Grève significa "margem de rio". Em Paris havia a Place de Grève, uma praça às margens do rio Sena. Nela ocorriam manifestações de trabalhadores, o que deu origem ao seu sentido atual de paralisação.
As unidades lexicais que apresentamos no quadro ao lado foram recolhidas ao longo dos anos tendo como corpus discussões em sala de aula, a imprensa escrita e falada. São apresentadas em grupos, na sua forma francesa, mesmo que todos saibamos que a maioria esteja adaptada ortograficamente ao português. Espero que o leitor não saia deste artigo comentando que foi um déjà-vu...

Rosa A. Bottosso Passos é professora da Aliança Francesa e do Centro Universitário Barão de Mauá
O francês que importamos
Galicismos que ganharam versão em português


ÁREA


VOCABULÁRIO FRANCÊS


Artes e decoração


Avant-première, apothéose, ballet, crépon, crochet, composé, croquis, corbeille, 
doublé, guirlande, hors-concours, marchand, marionnette, matinée, maquette, 
mise-en-scène, passe-partout, papier mâché, reprise, tournée, tricot, troupe, 
vernissage, vernis.

Cores

Bordeaux, beige, carmin, changeant, dégradé, fumé, lilas, marron, ton sur ton.

Esportes

Guidon, grand-prix, pivot, raquette.

Gastronomia
  
À la carte, buffet, baguette, bonbonnière, canapé, croissant, croquette, champignon, 
champagne, chantilly, couvert, crêpe, chinois, escargot, filet, fouet, frappé, glacé, 
guéridon, garçon, mignon, mousse, menu, maître, omelette, pastel, purée,
petit gâteau, pâté, rôtisserie, réchaud, rosé, sauté, soufflé.

Locais, móveis e objetos
  
Atelier, abat-jour, bouquet, bibelot, boîte, bidet, canapé, carnet, chalet, 
chaise longue, divan, cache-pot, crèche, guichet, garage, pince-nez, souvenir, toilette.
  
Moda e vestuário


Bustier, boutique, cache-col, chanel, chic, escarpin, écharpe, évasé, fecho éclair,
godet, jabot, lingerie, maillot, maquillage, mousseline, nécessaire, organdi, 
peignoir, pochette, prêt-à-porter, plissé, rouge, robe , soutien, tailleur, taffetas.

Transportes


Bateau-mouche, chauffeur, charrette, châssis, coupé, métro.


Fonte: Revista “Língua”

 tags: Curiosidades, Comunicação, Linguística, Empréstimos Linguísticos, Estrangeirismo, Francês,

12 de abril de 2011

Aprenda a chamar a polícia - Crônica

OBS.: Não sei se a autoria é mesmo de Luís Fernando Veríssimo

Aprenda a chamar a polícia...
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham la de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.
(Luís Fernando Veríssimo)

26 de março de 2011

A FIM e AFIM

As expressões A FIM  e AFIM são homófonas, ou seja, possuem o mesmo som, porém têm sentidos e aplicação bem diferentes.

A expressão A FIM possui duas aplicações mais utilizadas:
1. Significado: com o objetivo, com a finalidade.
Ex.: Estamos em reformas A FIM de melhor atendê-los.
A FIM de que haja melhorias no ensino, o Governo tem disponibilizado novas capacitações.

2. Significado: desejar, querer, estar com vontade.
Ex.: Juliana está a fim de Paulo.
Ele não está tão a fim de você.
Obs.: Este segundo uso é típico da linguagem informal, em especial a modalidade falada. Portanto não recomendo tal aplicação em textos escritos formais, mesmo em narrações, a não ser que se esteja representando a fala de algum personagem.





O vocábulo AFIM tem principalmente o significado relacionado a SEMELHANÇA, AFINIDADE, PROXIMIDADE; e não é usado com muita frequência atualmente, mesmo na escrita formal.
Ex.: É necessário dar sua opinião e relacionar algum fato afim.
Sempre fui fascinado pelo turismo e pelas profissões afins.


Por hoje, é só.
Até a próxima.

Diogo Xavier

11 de fevereiro de 2011

LIVROS PARADIDÁTICOS 2011 - Lista, preços e links

Lista de livros Literários para as aulas de Língua Portuguesa / Literatura

5ª Série
O PRÍNCIPE E O MENDIGO – Mark Twain – adaptação - editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Imperatriz)

A PEQUENA PRINCESA - Frances H. Burnett – adaptação - editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Imperatriz)

6ª Série
AFRO-BRASIL EM CORDEL - Nezite Alencar – Editora Paulus 40 pág. (11,00)
Livro não disponível para Download 

VIAGENS DE GULLIVER - Jonathan Swift – adaptação – editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Cultura)

7ª Série
O JARDIM SECRETO - Frances H. Burnett - editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Imperatriz)

IVANHOÉ - Sir Walter Scott - adaptação - editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Imperatriz)

8ª Série
O CONDE DE MONTE CRISTO – Alexandre Dumas – adaptação – editora Rideel 32 pág. (4,50 – Livraria Imperatriz)

AFRO-BRASIL EM CORDEL - Nezite Alencar – Editora Paulus 40 pág. (11,00)
Livro não disponível para Download 

Minha Língua e Eu